quinta-feira, 9 de junho de 2011

Parando.

Parando para se olhar adiante
Vendo o que vendo? Vendo o que vê
O que se vê?
Inigualável
(Incalculável)
Alguém lembra das fendas para se chegar até aqui?

Aqui onde todo o lugar para
Relógio intocado emancipação de sóis
Aonde existe um verde mentolado
Onde o vapor escapa
Enrubescendo o olor da tarde

Valores? Quem precisa deles?
Putas, cegos, ladrões em sua fauna e flora,  flora e fauna
Nada foi feito para mim
Apenas o tumulto
E a solidão das coisas contrárias

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